25 de abril de 2015

Liberdade

A Liberdade é conseguirmos libertar os outros das nossas próprias prisões.
Quando todos formos capazes da total permeabilidade na diferença, isto é, aceitar que os outros são e serão sempre diferentes de nós, aí, e só aí, poderemos pensar em Liberdade.
Até lá temos uma grande barreira comum para vencer: a soberba de acharmos que só aos outros cabe a difícil tarefa de nos aceitarem como somos, já que o que somos é tão-somente aquilo que temos de mais perfeito.
Só seremos livres quando permitirmos aos outros a sua própria liberdade.
Somos pois, ainda, e sempre, todos prisioneiros uns dos outros.

"Em cada esquina, um amigo; em cada rosto, igualdade."


8 comentários:

  1. Respostas
    1. Inspiração matinal. Eu e a gata, sozinhas em casa, a escrever.
      Já consegui terminar finalmente os dois textos para a UpToLisbosKids que andavam aqui a marinar há semanas.
      Às vezes preciso mesmo de estar sozinha.
      Um abraço Tim Tim. Ainda há pouco te visitei. Não te vi. Estás escondida de chuva?

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  2. Uva, venho brindar contigo. Um brinde a todos aqueles que para além da palavra conhecem e põem em prática o seu significado.
    Um abraço, Uva.

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  3. A Liberdade,
    a nossa e a dos outros
    também se avalia por aquilo que pesa nos bolsos
    nos deles e nos nossos

    (não há maior prisão
    de que a falta de pão)

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    1. Até o que tem pão se sente na prisão de ser o único que pode comer.

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    2. Gostamos sempre de uma resposta quando lhe subscrevemos a prosa

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  4. Só há liberdade a sério quando houver a Paz, o pão, a habitação, saúde, educação...

    Beijos, Uva. :)

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